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O desafio da educação em países emergentes

Como a mobilização de capitais pode mudar essa história

 
Contexto

Com o avanço da pandemia do coronavírus por todo o mundo, muitos países passaram a enfrentar problemas compartilhados e particulares.

Uma das áreas mais afetadas tem sido a da educação básica, que, em países em processo de desenvolvimento, já possuía inúmeros desafios. No entanto, uma perspectiva de transformação pode ser visualizada através da mobilização de capitais.

De acordo com uma pesquisa realizada pela UNICEF e CENPEC, em 2020, mais de 5,1 milhões de crianças e adolescentes tiveram o acesso às aulas limitado ou abruptamente cortado (acesse os dados aqui).

Para além das lacunas das questões metodológicas, de corpo técnico e docente, estrutura física, acessibilidade e políticas sociais, a COVID-19 contribuiu para a ampliação e exemplificação de outra grande problemática: o acesso à tecnologia.  

Com a necessidade do distanciamento social, a utilização das salas virtuais, das videochamadas e do contato online tornou-se a principal maneira de manter conteúdos e formações em dia. 

 

Entretanto, apesar de o Brasil possuir 79% de sua população com acesso à telefonia móvel, a realidade se mostra um tanto quanto mais complexa, já que boa parte desse percentual reflete a facilidade da aquisição do aparelho, mas não contempla as etapas seguintes, como a possibilidade de se adquirir pacotes de internet, por exemplo.  (Acesse o conteúdo de origem aqui)

As classes C, D e E, que anteriormente haviam experimentado uma certa melhoria de vida, tiveram um impacto considerável em suas finanças já que muitas dessas pessoas perderam seus empregos ou tiveram contratos suspensos. 

Necessidade

Com isso, surge outro fator importante a ser debatido: 

Como focar em educação se necessidades extremamente básicas, como a alimentação, podem não estar sendo supridas?

É nesse contexto que, para além da ação familiar, se faz necessário debater o papel dos governos, sociedade civil em geral e iniciativa privada. 

Ainda de acordo com a UNICEF e CENPEC (via Agência Brasil), “28,4% das crianças e adolescentes de 6 a 17 anos da região Norte estavam sem aulas em 2020. Na região Nordeste, esse percentual chegou a 18,3%”. Quando se foca na região Sul, “5,1% das crianças e adolescentes dessa faixa etária na região Sul estavam sem acesso à educação.”

Tais números, apesar de serem vistos de maneira quantitativa, abrem espaço para entendermos que, através deles, existem outros pontos inclusos. Estar na escola significa, para muitas crianças e adolescentes, a única oportunidade de ter uma refeição no dia, por exemplo. Com isso, percebemos que o acesso à educação é uma questão complexa e que envolve muitas interseccionalidades. 

Leia também: O Acesso à moradia transforma!

 
Solução

Em uma matéria publicada pela Convergence (empresa que visa a mobilização de capitais e investimentos para negócios de impacto), dados a nível global também foram divulgados e, através deles, é possível encontrar caminhos para ampliação do acesso à educação através da mobilização de capitais com fontes variadas. 

De acordo com o artigo, as regiões mais afetadas pela pandemia no âmbito do ensino foram a África Subsaariana, Sul e Sudeste da Ásia e América Latina. 

Em tais contextos, os países se viram vulneráveis diante da fuga de capital e o medo de se investir diante de um cenário tão instável. Porém, essa crise pode e deve ser superada a partir da busca de novos formatos de financiamento e injeção de capital nas nações. 

Com base na Convergence, existem dois principais caminhos: 

    1. “Aproximadamente 51% das transações combinadas para educação são estruturadas como fundos, refletindo as tendências gerais do mercado. Isso inclui fundos onde a educação é o único foco (39% dos fundos de educação) e fundos multissetoriais onde a educação serve como uma área prioritária dentro de um portfólio mais amplo (61% dos fundos de educação).”
    2. Destinação de títulos de impacto social e de desenvolvimento (DIBs) para a educação. “Este padrão diferencia a educação de todos os outros setores. Cerca de 42% dos DIBs estão focados no desenvolvimento da educação.” 

A Convergence reforça que “com os DIBs, os investidores fornecem capital inicial para uma iniciativa (ou seja, uma intervenção para melhorar os resultados de aprendizagem) e, em seguida, são pagos com juros por financiadores públicos ou filantrópicos de resultados mediante a obtenção de resultados predeterminados.”

Nesse sentido, o financiamento combinado – BLENDED FINANCE – se mostra como uma possível e interessante forma de encontrar novos caminhos. No site da Convergence, é possível conferir um artigo completo sobre o tema com sugestões de plataformas que permitem que estratégias assim possam ser realizadas. 

Dentre elas, existe a Catalyze Edufinance, da USAID, que trabalha sob a perspectiva da acessibilidade educacional. 

Para acessar o artigo completo da Convergence, clique aqui. 

A Din4mo também acredita que uma educação de qualidade e acessível é possível. O ODS 4 da ONU, voltado para a educação, é parte da nossa Tese de Impacto e priorizamos o trabalho com negócios que tenham também esse propósito.

 

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Se você for parte de uma startup voltada para educação, conheça o nosso programa de desenvolvimento Inovadores de Impacto e se inscreva.

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